quarta-feira, 11 de junho de 2008

A DISTÂNCIA E AMOR PELO TIME

A loucura e o amor pelo time do coração não extrapolam mais os limites, eu fui conversar com o Santista Bráulio de Sousa, de 29 anos, mora na ilha há 4 anos, torcedor do Santos ele conversou com a reportagem do Esporte na Rede.

ER – Como que você faz para acompanhar seu time?

BS – Ultimamente eu acompanho somente pela tv, e no site santistaroxo.com.br. Comprei o pacote do Premier e nem me estresso mais, só pegar a programação comprar a cervejinha e assistir o jogo em casa.

ER – Você já foi a algum jogo do Santos aqui no estádio Orlando Scarpelli?

BS – Eu ia até o ano passado, mas não vou mais, acompanhei uma briga e não sei como o ser humano pode chegar a ponto de uma barbárie tão grande por causa de futebol. Sou fanático, mas não sou loco, quando morava em Santos/SP, ia muito a Vila Belmiro assistir aos jogos, já fui no Morumbi, Pacaembu, Parque Antártica, já fui até em Ribeirão Preto. Mas hoje não sou mais calmo, achei que aqui poderia acompanhar meu time sossegado mas já vi que ta difícil.

ER – Mas o que aconteceu no jogo?

BS – O jogo foi numa quarta-feira a noite, pra variar o Santos perdeu do Figueirense, aqui somos fregueses deles. Quando eu saia do estádio vi uma correria enorme, fiquei assustado acompanhei uma briga e não sei como o ser humano pode chegar a este ponto, bateram tanto no rapaz que ele chegou a desmaiar. Mas não quero ficar criticando se não me agrado não vou mais.

ER – O que você mais sente falta?

BS – Sem dúvida você ir no jogo do clube que você torce, ver a casa cheia, a torcida gritando, bandeiras, os cantos da torcida poxa é muito bom e olha faz muita falta mesmo. Quando morava em Santos e ia na Vila Belmiro eu realmente me sentia em casa.

Segundo Bráulio os jogos de final de semana sempre acompanham uma carninha com cerveja pra ficar mais interessante.

Um comentário:

MMMarcelo disse...

Lá em Pernambuco, sou "tricolor cobra-coral" do Santa Cruz. Mas agora na final da Copa do Brasil, aconteceu-me o improvável: torci pelo arquirival time do Sport, conhecido em Recife pelo time da "coisa" (a galera evita até de falar o nome do clube).
Explico que não "virei casaca" coisa nenhuma. Penso que torcer pode ir além das eternas rivalidades. Nesse meu caso, torcer pelo Sport foi um manifesto. Busquei torcer pelo norte-nordeste do país, esse velho esquecido da mídia esportiva.
Ficou explícito, nessa mídia sacana, que o Corinthians, como time do eixo Rio-São Paulo, é que deveria faturar o título pelo fato de "vender mais" (notícias, transmissões, patrocínios etc).
Assim, "Viva o Sport" e qualquer outro time do Norte-Nordeste!